O cargo de Chief Happiness Officer (CHO) é relativamente novo no Brasil, mas muitas empresas já estão em busca deste profissional. Saiba o que faz um CHO e qual seu papel na gestão de pessoas do RH.
Estar feliz com o trabalho é um fator fundamental para manter-se produtivo. E essa preocupação com o bem-estar dos funcionários definitivamente tem entrado cada vez mais no radar das organizações. E também do setor de Recursos Humanos.
Pensando nisso, as empresas passaram a investir na chamada gestão da felicidade. Como? Com a contratação de um profissional muito importante neste processo: o Chief Happiness Officer (CHO). Este cargo corporativo busca, de maneira geral, promover a felicidade e o bem-estar dos funcionários de uma empresa.
Nesse sentido, o CHO é responsável por implementar políticas e estratégias que buscam melhorar o ambiente de trabalho e a satisfação dos funcionários, reduzir o estresse, trabalhar a comunicação interna e, claro, aumentar a produtividade.
A seguir, confira mais sobre a profissão de Chief Happiness Officer (CHO), como ela surgiu, qual é o seu papel dentro da empresa e como um profissional de RH pode se especializar no cargo. Boa leitura!
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O que é gestão da felicidade?
Antes de falarmos mais sobre o cargo de Chief Happiness Officer, vale entender do que se trata a gestão da felicidade em empresas.
Basicamente, essa é uma abordagem que permite concentrar-se em criar um ambiente de trabalho mais saudável. Ou seja, que promova a felicidade, o bem-estar e a satisfação dos funcionários. E isso pode ser feito a partir de diversas estratégias.
Isso porque, de acordo com esse modelo de gestão, funcionários mais felizes e saudáveis tendem a ser mais produtivos, engajados e leais à empresa.
Essa é uma abordagem que já existe em diversos países no mundo, e começa a se notar com mais força no Brasil. E não sem razão. De acordo com pesquisa do Caged, cerca de 6,8 milhões de profissionais saíram de seus empregos apenas em 2022.
O movimento, conhecido no mundo todo como “Great resignation” (ou “grande renúncia”), é liderado principalmente por trabalhadores mais jovens e especializados.
Nesse sentido, a gestão da felicidade em RH faz uso de técnicas e estratégias para medir o nível de felicidade e satisfação dos funcionários, além de identificar possíveis pontos de melhoria.
Entre as técnicas que podem ser utilizadas estão pesquisas de clima organizacional, entrevistas individuais, grupos focais e abertura de espaço para feedbacks contínuos dos funcionários.
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Chief Happiness Officer: saiba tudo sobre o cargo
A profissão de Chief Happiness Officer (CHO) é relativamente nova, especialmente no Brasil. Como já explicamos, ela surgiu devido à necessidade das empresas de focar no bem-estar e na satisfação dos seus funcionários.
Assim, o CHO é responsável por liderar os esforços da empresa em promover a felicidade e o bem-estar de cada pessoa. Visando, principalmente, o aumento da produtividade e a retenção de talentos por parte da organização.
Entre as principais responsabilidades do Chief Happiness Officer estão:
- identificar oportunidades de melhoria na cultura organizacional;
- criar e implementar políticas de RH que promovam a felicidade dos funcionários;
- desenvolver atividades de team building;
- otimizar a comunicação interna na organização;
- gerenciamento de conflitos;
- e muito mais.
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O que é preciso para um profissional de RH se especializar como Chief Happiness Officer?
De maneira geral, os requisitos são uma vasta experiência em gestão de pessoas, além de conhecimentos em psicologia organizacional, comunicação, marketing e tecnologia.
Além disso, entre os profissionais que se tornam CHO, estão aqueles com formação em Administração, Psicologia ou áreas relacionadas.
O importante é que a profissão de Chief Happiness Officer está se tornando cada vez mais comum no Brasil. E muitas empresas já estão buscando por um profissional capacitado na gestão da felicidade.
A profissão de CHO também tem sido vista como uma oportunidade para se destacar no mercado de trabalho. E até, quem sabe, tornar-se um líder influente dentro da sua organização.
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Como surgiu a profissão de CHO
O cargo de Chief Happiness Officer (CHO) surgiu principalmente como uma resposta às mudanças no mundo do trabalho.
Afinal, com as transformações de relações entre patrão e empregado e da própria forma de trabalhar, as empresas começaram a se concentrar mais em fatores como bem-estar e satisfação pessoal e profissional.
O termo Chief Happiness Officer pode ter surgido pela primeira vez em 2008. Na época, o empresário Tony Hsieh, fundador da Zappos, uma loja virtual de sapatos, nomeou Jenn Lim como a primeira CHO da empresa.
A partir daí, ambos fundaram a Delivering Happiness: uma empresa de consultoria que ajuda outras empresas a criar culturas organizacionais mais felizes e produtivas.
Desde então, outras empresas começaram a criar cargos de CHO. Entre elas estão a Airbnb, que em 2015 contratou a primeira pessoa para esse cargo, e a Coca-Cola, que nomeou a diretora de Marketing Silvia Garcia como Chief Happiness Officer para liderar seus esforços em mídia e felicidade.
Portanto, a tendência de criar cargos de CHO continua a crescer no mundo. E muitas empresas estão apostando na contratação desses profissionais. A ideia é que, ao focar na felicidade das pessoas, as organizações possam criar uma cultura organizacional positiva e bem-sucedida.
Em outras palavras: engajamento e satisfação geram melhores resultados de negócios.
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Papel do CHO na gestão de pessoas
Por fim, o papel do Chief Happiness Officer é, acima de tudo, trabalhar para que os funcionários sintam-se mais felizes em seus cargos. E assim se tornem mais produtivos e engajados.
Porém, para além disso, existem ainda outras responsabilidades comuns de um cargo de CHO.
Uma delas é desenvolver e implementar programas de bem-estar e qualidade de vida no trabalho. Isso inclui programas de exercícios, por exemplo, sessões de meditação ou ioga e até mesmo atividades de team building.
Um Chief Happiness Officer também é responsável por realizar pesquisas para medir o nível de satisfação dos funcionários. E assim identificar possíveis oportunidades de melhoria. Além de, como já mencionamos, facilitar a comunicação entre a empresa e seus funcionários, auxiliando na gestão de conflitos.
Enfim, outra coisa que um profissional Chief Happiness Officer pode fazer é investir em políticas de diversidade e inclusão. Isso porque incluir e diversificar tem tudo a ver com a gestão da felicidade.
Diversidade significa encontrar pessoas com características diferentes para a organização. Enquanto inclusão é fazer com que todas elas sintam-se bem e felizes no ambiente de trabalho, além de contar com igualdade de oportunidades.
E tudo isso pode ser feito através de uma gestão de pessoas com foco no trabalho do CHO.
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Em resumo: o papel do Chief Happiness Officer é tornar a empresa um lugar mais feliz e agradável para se trabalhar. Promovendo um ambiente positivo e saudável que beneficie não só os funcionários, mas a empresa como um todo.
Mais felicidade, menos burocracia: gestão de pessoas e o futuro do RH
Por fim, fica claro que a gestão da felicidade está se tornando uma parte cada vez mais importante do RH.
Afinal, as empresas estão percebendo que um ambiente de trabalho positivo, saudável e feliz pode ter um impacto significativo na produtividade, no engajamento de pessoas e também na retenção de talentos.
E essa gestão é justamente um contraste com a tradicional abordagem burocrática do RH, que muitas vezes se concentra em políticas, procedimentos e processos. Mas esquece das pessoas.
Isso não apenas leva a um ambiente de trabalho desmotivador, mas também pode aumentar os níveis de estresse, esgotamento mental e rotatividade de funcionários.
Nesse sentido, o principal papel da gestão da felicidade e do Chief Happiness Officer é promover a satisfação e o bem-estar das pessoas. Criando uma cultura voltada para o ser humano e suas necessidades.
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Em conclusão: a gestão da felicidade é o futuro do RH porque, para atrair e reter os melhores talentos, é preciso ir além da burocracia, de protocolos e de políticas tradicionais.
É preciso oferecer um ambiente de trabalho no qual as pessoas queiram permanecer. No qual todos os profissionais queiram crescer e desenvolver-se.
A gestão da felicidade e o investimento no cargo de Chief Happiness Officer mostram essa abordagem mais humana, criativa e eficaz do RH. Isso trará benefícios não apenas para os colaboradores. Mas para as empresas e para o departamento de Recursos Humanos como um todo!
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A boa notícia é que o Chief Happiness Officer não precisa fazer tudo sozinho. Ele pode contar com o apoio da tecnologia para realizar todas as atividades relacionadas ao seu cargo. Desde pesquisas de clima organizacional até treinamentos e atividades de team building.
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