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Como o RH pode otimizar a gestão de benefícios corporativos?

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9 minutos de leitura
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A gestão de benefícios é parte fundamental da estratégia de retenção de talentos. Nesse artigo, exploramos tudo o que você precisa saber sobre gestão de benefícios, quais são os tipos de benefícios existentes, como implementá-los e como otimizar o programa da sua empresa.

Hoje, é preciso considerar que apenas a remuneração talvez não seja o suficiente para motivar os colaboradores. Uma prática cada vez mais comum é implementar uma gestão de benefícios complementares que realmente atendam às expectativas de seus funcionários.

O profissional de RH já sabe que alguns benefícios são previstos pelas leis trabalhistas. Outros já se consolidaram como padrão no mercado de trabalho, como o famoso VA ou VR. Porém, os profissionais atualizados com o mercado já sabem que pensar estrategicamente a política de benefícios vai muito além.

Confira a seguir tudo sobre a gestão de benefícios!

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Índice

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O que é gestão de benefícios corporativos?

Saber o que é gestão de benefícios é o primeiro passo para entender como otimizar os planos de remuneração e benefícios nas empresas. Afinal, saber selecionar e gerenciar as retribuições que os colaboradores irão receber é parte essencial da estratégia de retenção de talentos.

Podemos definir a gestão de benefícios como um conjunto de medidas que buscam definir e gerir o plano de benefícios oferecido pela empresa e incentivar e  motivar os colaboradores, complementando a retibuição financeira mensal recebida por eles.

Nos dias de hoje, é fundamental considerar a geração de profissionais que deseja uma cultura organizacional mais criativa e aberta a novas tendências. As organizações devem oferecer ambientes de trabalho mais atrativos, que incentivem os colaboradores a serem mais produtivos.

Além disso, devem estimular sua satisfação durante a jornada laboral. Afinal, eles são importantes não apenas como um diferencial da marca empregadora, mas também como uma peça fundamental para conquistar os objetivos do negócio.

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A importância de uma boa gestão de benefícios

Diferentes pesquisas comprovam a importância da gestão de benefícios nas empresas. Segundo a pesquisa Global Talent Trends de 2020 do Linkedin, empresas com alta classificação em benefícios têm 56% menos rotatividade. 

Esse mesmo relatório indica que 48% dos profissionais acreditam que sua empresa deve melhorar os seus salários e os benefícios. Não à toa, remuneração e melhores benefícios são os principais motivos que levam funcionários a buscarem vagas na concorrência.

Como resume a Denise Brasil, Coordenadora de Remuneração e Inteligência na Unimed, em entrevista sobre fatores decisivos na remuneração e benefícios:

Todas as organizações que conseguem oferecer um pacote de remuneração fixa, variável, benefícios aliados com o mercado e benefícios intangíveis, elas se tornam mais competitivas na questão da retenção do colaborador. E claro, aliado a uma boa gestão de pessoas, é um pacote que faz com que a pessoa decida ficar na empresa.

Na prática, isso quer dizer que empresas que não oferecem benefícios atrativos para os seus colaboradores têm maiores chances de perder seus melhores talentos. E o resultado de altas taxas de turnover, o RH já sabe: maiores gastos com demissões, contratações, processos seletivos e treinamento de novos funcionários.

Portanto, podemos citar como principais vantagens de uma boa gestão de benefícios corporativos: 

  • Redução da taxa de turnover;
  • Aumento da satisfação coletiva dos colaboradores;
  • Maior atração e retenção de talentos;
  • Melhores relações interpessoais na empresa;
  • Controle das causas que geram o absenteísmo na organização;
  • Maior atração e retenção de talentos;
  • Ganhos de produtividade;

Como implementar uma gestão de benefícios em 5 etapas

Agora que você já sabe a importância da gestão de benefícios, listamos a seguir um passo a passo simplificado para implementar esse processo na sua empresa.

1. Entenda as necessidades dos colaboradores

Para desenvolver uma estratégia de benefícios humanizada, considere incluir no processo aquele que é o principal interessado: o funcionário. O RH pode convidar seus colaboradores a opinarem sobre suas preferências em relação aos benefícios ou apresentar uma lista de benefícios para votação.

Outra iniciativa interessante é abrir um canal de sugestões e realizar pesquisas de satisfação sobre os benefícios após implementá-los.

👉Guia prático do RH Humanizado: o que é e como implementar

2. Avalie o impacto financeiro da concessão de benefícios

Para organizar um bom programa de benefícios, é preciso ter a liderança da empresa à bordo. Afinal, o impacto não será apenas organizacional como também orçamentário. É imprescindível que o tema seja tratado como prioridade pela gestão. Além disso, é preciso considerá-lo no orçamento de RH.

Valorizar os profissionais sempre custará dinheiro. O importante é entender (e saber demonstrar) que as vantagens da implementação de benefícios é um investimento e, como tal, oferece um retorno a curto, médio e longo prazo. E isso é parte do processo de gestão de benefícios corporativos.

Aqui entra uma palavrinha chave: ROI. Significa return on investment (retorno sobre o investimento, em português). Calcular o ROI dos benefícios não é nada fácil, já que o retorno gerado por esse investimento é muito subjetivo. Uma possibilidade é considerar a verba investida em um benefício versus o impacto no lucro gerado pelo funcionário em determinado período.

⬇️ Orçamento de RH: O que é e como fazer um do zero? [+Modelo em Excel]

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3. Defina regras e processos para uso de benefícios

Na gestão de benefícios para funcionários, é preciso considerar que a concessão de cada benefício envolverá uma série de informações: começa no simples ato de se cadastrar e envolve desde consultas a saldos até seguir regras específicas da política de benefícios. 

Em alguns casos, benefícios complementares podem implicar em um desconto salarial. É o caso de planos de saúde empresariais com diferentes níveis de cobertura. Por isso, é fundamental explicar cada mínimo detalhe da política, sem deixar margem para erros.

Além disso, por mais óbvio que seja um novo benefício, nem todo mundo tem a mesma facilidade em adotar novos processos. Por isso, é fundamental preparar um bom plano de comunicação e um guia de uso detalhado. 

Se os benefícios envolverem o uso de aplicativos ou plataformas digitais, pode ser necessário dar um passo além. Uma opção é reproduzir o passo a passo, de preferência ilustrando com capturas de tela as ações a tomar.

Usar uma ferramenta para auxiliar na comunicação interna pode ajudar muito nesse processo inicial de adesão.

👉 Como implementar o Portal do Colaborador, um canal de comunicação direta com o colaborador?

4. Incentive a adesão ao plano de benefícios

Talvez nas primeiras semanas, e mesmo nos primeiros meses, seja necessário dar aquele empurrãozinho para garantir que as pessoas estão utilizando os novos benefícios. O importante é fazer isso dentro do contexto de cada um.

Monitore os níveis de adesão e ajuste a comunicação de acordo. Há diversos canais que podem ser usados para esse fim, como e-mail, murais e redes sociais corporativas, por exemplo.

Se, após certo período, o nível de engajamento não aumentar, talvez seja necessário reconsiderar a política de benefícios.

👉Plano de Comunicação interna: 5 dicas para fazer o seu [+Modelo grátis]

5. Mensure os resultados

Parte fundamental da gestão de benefícios empresariais é monitorar constantemente os resultados. Quanto maior o número de funcionários e de benefícios oferecidos, mais organizada a área de Recursos Humanos precisa ser para dar conta.

Alguns índices que o RH pode e deve monitorar no processo de gestão de benefícios:

  • Taxa de adesão ao benefício;
  • Regularidade do uso do benefício;
  • Taxa de cancelamento;
  • Taxa de inatividade;

Tudo isso são dados que podem ser metrificados e considerados tanto individualmente quanto de forma agregada. Essas informações podem impulsionar melhorias contínuas no processo, que, por sua vez, representam uma economia de recursos e investimentos mais eficazes.

Uma ideia é realizar periodicamente uma pesquisa de eNPS (Employee Net Promoter Score) para entender o grau de satisfação dos colaboradores em relação aos benefícios.

Afinal, utilizar dados para tomada de decisões importantes na gestão de pessoas é muito mais do que um ganho de competitividade. Hoje, basear a tomada de decisão em informações concretas permite alcançar melhores resultados e assim tornar o RH estratégico.

👉RH estratégico: 15 dicas e ferramentas para colocar em prática

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Quais são os tipos de benefícios adotados pelas empresas? 

Existem vários tipos de benefícios corporativos e cada um deles tem características próprias que podem servir melhor à sua empresa e aos seus colaboradores. Por isso, ao fazer a gestão de benefícios, vale investigar a fundo cada um deles e buscar provedores à altura.

Um ponto de partida para a sua pesquisa são as nossas listas a seguir!

1. Benefícios corporativos legais

Também conhecidos como “benefícios compulsórios”, os benefícios empresariais legais são aqueles que as empresas devem obrigatoriamente oferecer aos colaboradores. Esses benefícios nada mais são do que direitos trabalhistas de todos aqueles contratados sob o regime da CLT.

Alguns exemplos de benefícios legais são: 

  • 13º salário;
  • Férias remuneradas;
  • Aposentadoria;
  • Contribuição ao FGTS;
  • Auxílio-doença;
  • Vale-transporte;
  • Licença-maternidade e paternidade.

📖 Leis trabalhistas 2022: Guia para empresa e colaborador

2. Benefícios espontâneos

São aqueles benefícios corporativos adicionais, ou seja, complementares aos legais. Confira exemplos deste tipo de benefício corporativo: 

  • Bonificações;
  • Vale alimentação e refeição;
  • Seguros de vida ou coletivo;
  • Plano de saúde e assistência médico-hospitalar;
  • Plano odontológico;
  • Remuneração variável
  • Auxílio-creche;
  • Assistência educacional;
  • Reembolso na aquisição de medicamentos;
  • Convênios com comércio local;
  • Programas de bem-estar financeiro;
  • Adiantamento de salário;
  • Entre outros.

3. Benefícios flexíveis

Um tipo de benefício corporativo que vem conquistando muito espaço nos últimos tempos é o benefício flexível, pacotes personalizados pelos colaboradores de acordo com suas preferências. É uma forma interessante de satisfazer todos os funcionários da empresa, independentemente de idade, estilo de vida e prioridades de cada um.

O modelo tradicional dos provedores dessa modalidade é disponibilizar um cartão de bandeira Visa ou Mastercard para ser utilizado em qualquer tipo de comércio. Com o cartão físico e o aplicativo dessas empresas, é possível acessar todos os benefícios. Isso também deve estar previsto na gestão de benefícios empresariais.

O empregador geralmente seleciona as categorias de despesas habilitadas e os colaboradores podem alocar os recursos segundo as suas necessidades, entre elas:

  • Refeição
  • Alimentação
  • Mobilidade
  • Cultura
  • Saúde
  • Educação
  • Home office

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4. Benefícios do ambiente de trabalho

Existe uma outra categoria de benefícios que deve ser considerada na gestão de benefícios e sempre aparece listada nas ofertas de trabalho e que se encaixam dentro da categoria de benefícios do ambiente laboral. 

  • Ginástica laboral;
  • Alimentação no local;
  • Equipamento de trabalho de ponta;
  • Flexibilidade de horários;
  • Sistemas para otimização do trabalho;

Nesse último ponto, é importante destacar que convencionalmente a adoção de ferramentas e softwares não costuma ser entendida como um benefício no trabalho. Porém, quando analisamos as vantagens que softwares podem trazer à execução de tarefas, através da agilidade e da inovação, vemos uma melhora significativa nos níveis de satisfação e de produtividade da equipe.

Com softwares de recursos humanos, os próprios colaboradores podem fazer o controle das suas ausências, consultar os dias de férias e verificar o calendário dos colegas. Além disso, não precisam recorrer ao RH cada vez que precisam consultar uma folha de pagamento antiga ou quando precisam tirar dúvidas sobre uma política da empresa – tudo está acessível na plataforma.

Dar esse tipo de autonomia é o primeiro passo para empoderar o colaborador a ser independente, resolver problemas e propor soluções proativamente. A satisfação e o empoderamento dos funcionários é fundamental para criar um ambiente seguro onde se pode assumir riscos.

Digitalização da gestão de benefícios para colaboradores

A pandemia acelerou e muito a transformação digital das empresas. Desta forma, transformou aquilo que era um extra em algumas empresas para algo corriqueiro e absolutamente indispensável para a maioria.

Sem o apoio que programas de gestão de RH oferecem, a organização de informação, a análise de dados e a execução das tarefas administrativas seriam muito mais trabalhosas.

Como vimos, são inúmeras as vantagens de um programa de benefícios corporativos, mas lembremos que mais processos se traduzem em um maior volume de atividades e de carga de trabalho. A gestão de benefícios implica variações na folha de pagamento e mais relatórios a serem preparados pelo Departamento Pessoal e pelo RH.

A forma como a política de benefícios é desenvolvida, e o modo como os auxílios são geridos, depende diretamente de sistemas informatizados.

Apostar num software não é apenas uma escolha inteligente, mas também indispensável!

Solução integrada: Gestão de benefícios e software de RH

Para uma experiência completa, o ideal é que a gestão de benefícios esteja integrada ou faça parte de um sistema de Recursos Humanos.

Essa tecnologia já vem sendo aplicada em milhares de organizações, que buscam centralizar informações e otimizar as iniciativas tanto de Recursos Humanos quanto do Departamento Pessoal.

Um desses exemplos é o software de RH da Factorial, que possui mais de 30 recursos disponíveis, incluindo uma poderosa ferramenta de gestão de gastos para turbinar o controle do seu orçamento de RH.

Confira algumas das funcionalidades e teste o software na prática, gratuitamente:

  • Gestão de férias e ausências
  • Calendário de equipe
  • Gestão de despesas
  • Comunicados, eventos e comunidades
  • Centralização de documentos e assinatura digital
  • Controle de ponto digital
  • People analytics
  • E mais!

Confira em 1 minuto como funciona:

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Bruna Carnevale é Content Manager da Factorial para os mercados do Brasil e Portugal. Com uma formação diversa em comunicação e línguas, se diz cada vez mais apaixonada pela área de RH e acredita que o acesso à informação de qualidade pode ajudar tornar a gestão de pessoas cada vez mais humanizada e eficiente.

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