Você já ouviu falar em ponto britânico? Esse termo aparece com frequência quando falamos de registro de jornada, mas a verdade é que essa prática, embora ainda usada por algumas empresas, não é permitida pela legislação brasileira.
Se você é um profissional de RH, no DP ou é gestor, já sabe que empresas com mais de 20 colaboradores precisam, por lei, registrar as entradas, saídas e intervalos da equipe. Em outras palavras, manter um sistema de controle de ponto atualizado não é apenas uma boa prática — é uma obrigação legal.
Mas atenção: não basta adotar qualquer método de marcação. O RH deve garantir que os registros sejam feitos de forma transparente, confiável e alinhada às normas da CLT. É aí que entra a discussão sobre o ponto britânico, um modelo que parece simples à primeira vista, mas que pode trazer sérios riscos trabalhistas para sua empresa.
👉 Neste artigo, vamos explicar de forma clara o que é o ponto britânico, por que ele é proibido pela lei, quais os riscos dessa prática e quais alternativas modernas e seguras podem ajudar a simplificar o controle de jornada de trabalho.
Continue a leitura e descubra como manter sua empresa em conformidade sem abrir mão da eficiência e da tranquilidade para o seu time de RH.
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O que é ponto britânico?
O termo “ponto britânico” é usado para se referir a uma prática em que os registros de entrada, saída e intervalos dos colaboradores aparecem sempre iguais, sem nenhuma variação.
Por exemplo:
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Entrada: 09h00
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Saída para almoço: 12h00
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Retorno: 13h00
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Saída: 18h00
Se esses horários se repetem todos os dias, o ponto passa a ser considerado “britânico”, ou seja, marcado com precisão irreal.
⚠️ O problema é que essa prática indica que os registros podem ter sido preenchidos de forma automática ou fictícia, sem refletir a realidade da jornada de trabalho.
Diferença entre cartão de ponto britânico e marcação britânica
É comum haver confusão entre os termos. Vamos esclarecer:
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Cartão de ponto britânico (manual): modelo em que o colaborador anota manualmente seus horários. É válido, mas sujeito a erros e inconsistências.
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Marcação britânica: quando os horários registrados são sempre idênticos, independentemente do meio utilizado (manual, mecânico ou digital). Essa prática pode ser desconsiderada pela Justiça do Trabalho por ser considerada fraude.
👉 Em resumo: o cartão é um tipo de ferramenta; a marcação britânica é um padrão de registro, que deve ser evitado.
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Por que o ponto britânico é proibido por lei no Brasil?
Quando falamos de controle de jornada, não basta registrar as horas: é preciso que o processo seja válido perante a legislação trabalhista. E aqui está um ponto crucial: o ponto britânico não é aceito pela lei brasileira como forma legítima de registro.
Segundo a Súmula 338 do Tribunal Superior do Trabalho (TST), os cartões de ponto que apresentam entradas e saídas uniformes todos os dias são considerados inválidos como prova. Isso significa que, em um processo trabalhista, se os registros do colaborador mostram horários repetidos e sem variação, eles não servem para comprovar a jornada de trabalho real.
E mais: nesses casos, o ônus da prova é invertido. Ou seja, cabe ao empregador apresentar evidências que contestem a jornada alegada pelo colaborador. Se não houver registros confiáveis, prevalece a versão do funcionário.
👉 Na prática, o uso do ponto britânico pode gerar passivos trabalhistas e comprometer a segurança jurídica da sua empresa. Afinal, a Justiça entende que registros engessados podem esconder manipulações ou falhas no acompanhamento das horas de trabalho.
Por isso, é fundamental que o RH e o DP reavaliem os métodos de marcação de ponto. O ideal é adotar sistemas modernos, que garantam registros automáticos, transparentes e ajustados à legislação — evitando riscos e protegendo tanto a empresa quanto seus colaboradores.
🔎 Quer entender como fazer isso de forma eficiente? Confira também:
Controle de ponto: tipos, diferenças, vantagens e qual o melhor para o seu RH
Desvantagens do ponto britânico na folha de ponto
já vimos que o ponto britânico é ilegal no Brasil e pode gerar sérios riscos jurídicos. Mas os problemas não param por aí. Essa prática também traz impactos diretos para a gestão de pessoas e para o dia a dia do RH.
Entre as principais desvantagens, estão:
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Risco de passivos trabalhistas: registros engessados abrem margem para processos e aumentam a insegurança jurídica da empresa.
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Gestão ineficiente: com marcações sempre iguais, o RH perde visibilidade sobre indicadores essenciais como absenteísmo, atrasos e produtividade.
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Falta de transparência: colaboradores percebem a prática como injusta, o que pode gerar desmotivação e queda no engajamento.
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Problemas no cálculo de horas extras e banco de horas: sem registros confiáveis, a empresa pode enfrentar falhas na remuneração e na compensação de jornada — um grande risco para a retenção de talentos.
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Impacto na imagem da organização: além de ilegal, o ponto britânico transmite a ideia de descuido e falta de profissionalismo na gestão.
👉 Em resumo: adotar o ponto britânico significa comprometer não só a conformidade com a lei, mas também o clima organizacional e até a produtividade da sua equipe.
A boa notícia é que existem soluções modernas e seguras para evitar esses problemas. Com a Factorial, sua empresa conta com um sistema de ponto digital completo: marcação via app, QR Code ou desktop, gestão centralizada e relatórios em tempo real. Tudo em conformidade com a legislação (incluindo a Portaria 671) e com a transparência que colaboradores e gestores esperam.
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Quais são os riscos e consequências de usar o ponto britânico?
Mesmo proibido por lei, algumas empresas ainda insistem no uso do ponto britânico. O problema é que essa escolha pode sair muito cara — tanto no aspecto jurídico quanto na gestão de pessoas.
Imagine a seguinte situação: um colaborador é desligado e, insatisfeito, decide acionar a empresa na Justiça. Quando o juiz se depara com cartões de ponto marcados sempre com os mesmos horários, o cenário é desfavorável para o empregador. Afinal, esse tipo de registro não reflete a realidade da jornada e dificilmente será aceito como prova.
E as consequências vão além do campo jurídico. O RH perde visibilidade e controle real da jornada, já que, na prática, nem todos os dias são iguais. Atrasos, faltas, saídas antecipadas ou até horas extras deixam de ser registrados corretamente, comprometendo relatórios, cálculos e a confiabilidade do processo.
Principais riscos de manter o ponto britânico
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Insegurança jurídica: os registros podem ser invalidados em ações trabalhistas, favorecendo o colaborador.
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Multas e passivos trabalhistas: sem comprovar a jornada real, a empresa corre risco de condenação ao pagamento de horas extras e indenizações.
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Falta de transparência: gera desconfiança entre colaboradores, gestores e RH, afetando o clima organizacional.
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Gestão ineficiente: o RH perde tempo corrigindo inconsistências em vez de atuar de forma estratégica.
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Impacto na produtividade: erros no controle de ponto refletem diretamente na performance da equipe e na tomada de decisões.
👉 Em resumo: o ponto britânico pode parecer um atalho, mas na prática é um grande obstáculo para a conformidade legal, a confiança dos colaboradores e a eficiência do RH.
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Como a tecnologia e a IA podem ajudar no controle de jornada
A boa notícia é que já existem soluções modernas para evitar os problemas do ponto britânico.
Com um sistema de ponto digital, como o da Factorial, você garante:
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Registros automáticos, com comprovação por geolocalização ou reconhecimento facial.
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Relatórios completos para auditoria e integração com a folha de pagamento.
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Redução de erros e retrabalho para o RH.
E a inteligência artificial leva essa gestão a outro nível:
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Detecta padrões de marcações suspeitas (como pontos britânicos).
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Sugere ajustes e auditorias preventivas antes do fechamento da folha.
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Analisa dados de jornada para prever riscos de sobrecarga ou excesso de horas extras.
Assim, o RH passa a atuar de forma estratégica, com menos burocracia e mais foco nas pessoas.
As pessoas também perguntam sobre o ponto britânico
1. O ponto britânico é legal?
O cartão manual é permitido pela CLT, mas a marcação britânica (horários sempre iguais) é considerada indício de fraude e pode ser desconsiderada pela Justiça.
2. Minha empresa pode usar cartão de ponto manual?
Sim, desde que reflita a jornada real dos colaboradores. Mas é um modelo mais suscetível a erros e cada vez menos utilizado.
3. O ponto digital substitui o ponto manual?
Sim. Além de seguro e prático, ele oferece relatórios completos e integração direta com a folha de pagamento.
4. O que acontece se a empresa usar ponto britânico?
Se for questionado em juízo, a empresa pode ter que arcar com passivos trabalhistas por não conseguir comprovar a jornada real.
5. Qual a diferença entre ponto britânico e cartão de ponto britânico?
O termo “ponto britânico” se refere à marcação de horários idênticos (entrada, saída e intervalos sem variação). Já o “cartão de ponto britânico” é o documento em que esses registros aparecem de forma uniforme — ambos são inválidos perante a Justiça.
6. Por que o ponto britânico não é aceito pela Justiça do Trabalho?
Porque horários sem variação não refletem a realidade da jornada. A Súmula 338 do TST considera esse tipo de registro inválido, invertendo o ônus da prova para o empregador.
7. Quais são os riscos de manter esse tipo de marcação?
Além da insegurança jurídica, a empresa pode sofrer condenações ao pagamento de horas extras, multas e indenizações, além de perder credibilidade junto aos colaboradores.
8. Quais alternativas legais ao ponto britânico minha empresa pode adotar?
Softwares de controle digital, como o da Factorial, que permitem marcação via app, web ou QR Code, garantindo conformidade com a Portaria 671, transparência para gestores e praticidade para os colaboradores.
Vale a pena insistir no uso do ponto britânico?
Se você chegou até aqui, já percebeu que a resposta é não. O ponto britânico é ilegal no Brasil e, além disso, pode gerar sérios riscos trabalhistas e prejuízos na gestão de pessoas. Ainda assim, algumas empresas acabam defendendo essa prática sob o argumento da “praticidade”.
De fato, fazer o controle manual da jornada pode ser cansativo e burocrático. E sabemos bem: no dia a dia corrido do RH, tempo é dinheiro. Mas insistir nesse tipo de registro não é a solução — pelo contrário, só traz dor de cabeça.
A boa notícia é que existem formas muito mais inteligentes e seguras de gerenciar a jornada. Com o apoio de ferramentas digitais, você não precisa escolher entre praticidade e conformidade com a lei: é possível ter os dois.
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Conformidade legal: o sistema segue as diretrizes trabalhistas, incluindo a Portaria 671, garantindo registros válidos e auditáveis.
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Gestão eficiente do tempo: acompanhe de perto as horas trabalhadas, distribua escalas e organize turnos com facilidade.
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Redução de erros e fraudes: automatize registros e evite inconsistências que podem comprometer a folha de pagamento.
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Cálculo automático de horas extras: sem planilhas manuais ou contas complicadas — o sistema faz tudo por você.
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Mais produtividade e transparência: colaboradores e gestores têm acesso claro às informações, fortalecendo a confiança e otimizando a performance.
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